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Dia 12, Sete Cidades, Vista para a Lagoa
Guia de DestinosAçores
Açores
A meio caminho entre Lisboa e Nova Iorque está o mar salpicado de ilhas. São antigas montanhas submarinas que irromperam à superfície, vindas com a força da lava do fundo do Oceano. Os seus picos furaram o mar e ficaram cobertas de vegetação devido ao solo muito fértil e às regas que as chuvas trazem. O clima é marítimo e profundamente temperado, mas sem grandes extremos, já que o arquipélago é banhado pela corrente quente do golfo do México que sobe até à Europa. Além disso, o anticiclone dos Açores traz o bom tempo, que se alastra em crista à Europa. No inverno, contudo, é empurrado um pouco mais para Sul ocorrendo alguma pluviosidade mas não muito frio. As nove ilhas do arquipélago estão agrupadas em três grupos, o ocidental (ilhas de Corvo e Flores), o Central que é o que tem mais ilhas (Faial, Graciosa, Pico, São Jorge e Terceira) e o Oriental com a grande ilha de São Miguel e Santa Maria.
Existem várias manchas da original vegetação, a chamada floresta Laurissilva, por onde se entrelaçam zimbros, hibiscos, loendros, dragoeiros, cedros anões, loureiros entre outras espécies vegetais. No entanto a presença humana de há cinco séculos modificou a paisagem cultivando-a com agricultura variada e semeando-a de sebes de hortências, azáleas, gengibre selvagem, flores e plantas que perfumam e pintalgam os campos com várias cores. Os Açores, mais que um arquipélago, são um jardim botânico, uma galeria de verdes e de flores.
A diversidade de aves acompanha os diversos habitats, desde lagos e charnecas até florestas, montanha e campos, até muitas outras aves marinhas que habitam as falésias perto do mar. E é neste que reside a maior riqueza de fauna das ilhas, já que é um dos sítios do planeta Terra onde a diversidade e abundância de vida marinha é a mais impressionante. Nos mares dos Açores podem ser avistadas inúmeras formas de vida aquática, desde o ínfimo plâncton até aos grandes cetáceos, golfinhos, roazes, baleias azuis, bem como vários tipos de cachalotes (que tradicionalmente eram caçados com um arpão manual em minúsculos botes), orcas e atuns. Devido ao relativo isolamento, as suas populações foram desenvolvendo uma sincera religiosidade e tradições folclóricas que ainda se mantém muito vivas e autênticas, como o Culto do Espírito Santo. Além disso, desenvolveram-se neste arquipélago várias receitas, comidas e petiscos muito característicos. Especialmente o peixe e o marisco que pululam em redor das ilhas, mas também os pratos de carne, porque as ilhas têm muito gado sobretudo bovino até aos doces, como, por exemplo, o bolo lêvedo.
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À DESCOBERTA DOS AÇORES
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